30.7.07

Roma, 2007

29.7.07

Os funcionários tinham que acender as luzes ainda de dia para que aquecidas iluminassem os 10 passos que o chefe dava do coche até a porta do palacete. Não gostava de chegar em casa no escuro. Havia ouvido dos primos ainda criança nessa mesma casa, então dos avós, que aparecia ali uma escrava.

28.7.07

˙Jornalistas de todo o país vêm a Vitória participar do Congresso de Ética.˙
Das frases que fora de contexto ficam melhores.

25.7.07

Roma, 2007

23.7.07

Vitória, 2004

21.7.07

Vila Velha, 2006

16.7.07

Só falta um mártir.
Das frases que fora de contexto ficam melhores.

12.7.07

Roma, 2007.

11.7.07

Eu rasguei com a unha a tampa de papel que era a virgindade de Marilyn Monroe, a tampa de papel estava pregada nos bordos do sexo de Marilyn onde não havia pelos. Eu rasguei com a unha a tampa de papel que era a virgindade de Marilyn Monroe, e depois introduzi o meu membro na vagina apertada e úmida. [...] Eu me introduzi na conversa falando com a amiga de Marilyn, enquanto procurava esconder com o corpo o índio brasileiro enfeitado de penas que estava nu exposto na vitrina. O enorme e mole pênis do índio caía até o joelho e eu não queria que Marilyn Monroe visse o tamanho do sexo do índio brasileiro. [...] Naquele instante eu gritei de ódio e dei um forte tapa na barriga de Marilyn Monroe. Eu tinha me irritado muito tempo depois de Marilyn ter olhado para o índio exposto na vitrina, e ela não deveria saber porque levou o tapa na barriga. [...] Ela sentia dificuldade em se movimentar e eu não atingia o orgasmo. Eu sentei atrás da pilha de latas e procurei levantar a saia de Marilyn Monroe. Naquele canto atrás da pilha de latas onde eu, Marilyn Monroe e Marlon Brando nos encontrávamos era mais escuro. Eu levantei a sai de Marilyn Monroe e fiz com que ela sentasse no meu membro vertical e rijo. Marilyn se movimentou para cima e para baixo, e Marlon Brando excitado se masturbava olhando para Marilyn que subia e descia sentada sobre o meu membro rijo.

Do Panamérica, José Agrippino de Paula. Ed. Papagaio.

10.7.07

Vitória, 2006.

9.7.07

Cumecei cantanu moda, sab? música. Cumecei cantanu música. Aí depois a renti tárra na rua tudo, coisa e tal, e eu cantarr' uã música e batia na lata de doci e ele cantarra tamém e batia, sab? na latinha de doci. E nóir num sabia batê. Batia ... Coqué reito era reito, sab? sabia di nada inda, né? aí depois chegô tanta coisa no meu juízo, sab? qu'a rente cumecêmu cantá mêmo e depois eu olharra assim pru mund'assim e chegarra tanta coisa no meu pensamento qu'eu nem sabia d'ondi vinha. aí cumecei direto mêmo. Sei que até horre grazadeus ven cantanu e até horre grazadeus inda num passei fomi.

... quand'eu cumeç'a cantá o galo canta o pinto pia o bodi bérra ...

Do menino cantor popular n'A Ponte do Lenine.

7.7.07

Só porque hoje é 7 do 7 de 2007!
São Paulo, 2006

Com uma visão empreendedora daria pra fazer o caminho inverso da colonização e agora incrementar o velho mundo com as coisas do novo. Para propor um pouco de alegria nessa terra cabisbaixa, por exemplo, poderia ser importada a boemia. Seria apreciada. Juntar a cerveja local, boa, com os miúdos de galinha vendidos no supermercado. Os sambas presenteados serviriam de trilha sonora num espaço de uma porta num edifício do século xvi.

4.7.07

Vila Velha, 2004
Mais bagunçado que a mitologia grega.

2.7.07

˙[...] ele pergunta: Tudo bem?
- Sim.
- Você esteve no jornal?
- Eu telefonei.
- Então?
- Nada. Vou esperar.
- O que?˙

Do que fora de contexto fica melhor.